Por fora do numero 13Blog da Baia
Por fora do numero 13
Apesar de não ter o costume de concordar com o Gabriel, tenho que admitir que “é sempre bom voltar para casa, mesmo que esteja bagunçada”, mesmo que eu saiba que ainda não era a hora...
Desembarquei em Porto Alegre. Meus pais estavam me esperando no aeroporto e fizeram aquele fiasco básico. Minha mãe logo ficou apavorada porque eu tomava cerveja em todas as refeições, que não eram poucas. E, na minha mala, o que não era bebida, era copo (roubado ainda por cima).
No domingo, cheguei na mesma Santa Maria de sempre. O corpo pedia baile. Mas o Absinto e a People’s estavam fechados. Não quisemos arriscar o Aldeia nem o Comercial. Acabei ir dormir cedo, sozinha no meu apartamento.
Na segunda-feira, estranhei um monte não ser acordada com a DJ Vanessa nem ter que acordar ninguém. (Cabelo, que saudade do teu “Bom dia, Thaís!”)
Ao pegar o ônibus lotado, já fiquei pensando em que falcatrua podia fazer para não pagar a passagem que subiu para R$1,60.
Cheguei chiquérrima na Facos com minhas roupas Primark. E todas gurias perguntaram como eram os beijos dos ingleses (não pude responder essa questão) ou se eu tomava banho todo dia (essa, eu não quis responder). Já inseri no vocabulário deles “Baita troço” e “Of course, my horse!” .Além disso, tive aula (e xingão) com a Veneza.
A Facos também continua a mesma coisa de sempre, o que para mim é muito bom. Encontrei o Rondon, e disse que o Jarbas tinha mandado um beijo. Demoramos um tempão para nos entendermos.
Convidei o pessoal pra ir no Miau ou no Ponto, mas todo mundo disse que tinha muita coisa pra fazer. É óbvio que eu estranhei, pois se tratando de Facos...
E como Santa Maria eh um pouco menor que Londres, eu quase tive a capacidade de estragar minha própria festa surpresa. Encontrei minhas colegas comprando as bebidas no Nacional. Eu desconfiei porque elas ficaram sem jeito, mas depois me ligaram dizendo que era para o lançamento de uma revista e não podiam me convidar. Como acredito em tudo, é claro que caí.
Horas depois, sai com duas amigas dar umas voltas e elas me deixaram na casa de outra amiga, onde tava todo mundo. Como sou uma pessoa de muita sorte, se foi a luz...haahhahaaa
O pessoal teve que vir todo pro meu apartamento. Daí me vendaram e fizeram todo um drama ,como se meus colegas fossem fazer strip...acreditei de novo...quando tiraram a venda, tinha um galo de rinha no meio da sala. Todo mundo ria e gritava tanto, que o galo, assustado, cagou por tudo. Adivinhem quem teve que limpar? Não sabia se ria ou se chorava.
Mas não acabou por aí. As Chinas Véias gravaram uma fita falando em inglês. O detalhe é que não entendi nada. Não sei se é porque elas inventaram as palavras ou se tenho que admitir que o meu inglês se resume apenas a “Can I have a pint?”
Anyway, foi divertido. Fiz o ritual do Absinto (mas tive que por um pouco de água pra render e dar pra todo mundo, óbvio que eu atochei que era pra dissolver uma coisa lá) Daí seguiu o bailão, só com músicas boas que o pessoal da Baia não tem a mania de escutar: forró, pagode, sertanejo e gaúchas. Lá pela 1 hora, o síndico veio me fazer uma visita de boas-vindas, dizendo que pelo barulho já dava para perceber que eu tinha voltado. Coitada de mim...
Toda a indiada foi pro calçadão, encarnamos meus ídolos Bruno e Marroni, e dormimos no banco da praça...pra mim não perder o costume de ser chinelona.
Fora as viagens, a vida volta ao normal. O mesmo estágio de sempre na TV Campus. Amanhã tem aula de manhã e Five de noite. A comida é boa, mas a ceva ruim. O que eu tenho que dizer é: aproveitem!!!! Porque depois, tudo continua na mesma. A sorte é que aqui tem essas demonstrações de amizade que amenizam a saudade.
Ps.: Até agora não lavei o chapéu do Dia do Patrick e já perdi a conta de quantas colegas já vestiram!
Um beijão para todos,
Thais BR